A poluição das águas da Lagoa de Barros, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, é um tema que desperta preocupação tanto pela importância ambiental quanto pelos impactos socioeconômicos que traz à região. Embora os pontos negativos superem os possíveis “benefícios”, é importante entender os diferentes aspectos dessa realidade para buscar soluções eficazes.
Danos à biodiversidade
A poluição compromete diretamente a fauna e a flora aquática, levando à redução de espécies e à degradação do ecossistema. A contaminação por resíduos sólidos, esgoto e produtos químicos altera o equilíbrio natural e ameaça a sobrevivência de organismos essenciais para o ambiente.
Prejuízo à saúde pública
Águas poluídas podem ser um vetor para doenças como hepatite, leptospirose e outras infecções, afetando tanto os moradores locais quanto turistas que frequentam a região.
Impacto econômico
A degradação da lagoa afeta atividades econômicas como a pesca artesanal e o turismo, que dependem da qualidade ambiental para se manterem viáveis. A perda de visitantes prejudica a economia local, reduzindo a geração de renda e empregos.
Estética e qualidade de Vida
A poluição visual causada pelo acúmulo de resíduos sólidos nas margens e nas águas diminui a qualidade de vida da comunidade, que deixa de usufruir plenamente do espaço para lazer e convivência.
Embora pareça contraditório, alguns veem benefícios pontuais e imediatos, mas com graves consequências a longo prazo:
- Descarte Fácil de Resíduos: Para algumas pessoas, a lagoa pode ser usada como destino de lixo e esgoto, devido à falta de conscientização e infraestrutura adequada. Contudo, essa prática é insustentável e danosa.
- Menor Fiscalização Ambiental: Em áreas onde a poluição é tolerada, empreendimentos irresponsáveis podem operar sem grandes custos para gerenciamento adequado de resíduos, embora isso prejudique o ambiente e a sociedade.
Para buscar soluções para essa situação preocupante, um evento sustentável foi realizado na Lagoa de Barros, com a presença de moradores, ativistas e lideranças ambientais. Laura Friedrich Seger Santos participou da manifestação, onde dialogou com a comunidade sobre formas de enfrentar o problema. Durante sua fala, Laura destacou a importância de investir em infraestrutura para coleta e tratamento de resíduos, além de reforçar a necessidade de campanhas de conscientização para que os moradores e visitantes adotem práticas mais responsáveis.
“Resolver o problema da poluição não é uma tarefa isolada. Precisamos de esforços conjuntos entre o poder público, a sociedade civil e as lideranças locais para proteger esse recurso essencial”, afirmou Laura durante o evento.
O evento também resultou em propostas para criar projetos educativos e buscar parcerias para iniciativas sustentáveis. A presença de lideranças como Laura Friedrich Seger Santos fortalece o movimento e demonstra que é possível mobilizar a sociedade para enfrentar desafios ambientais complexos como este.